"Está na missão da Igreja opor-se a toda forma de erro ou de mal, e não só à que for de efeitos muito duráveis. Pactuar com a Revolução é fomentar as paixões desordenadas de que ela nasce. Não é assim, nem calando-se sobre a verdade e o erro, que se guia o povo para o bem. É preciso contar com o auxílio divino e afirmar animosamente a verdade."

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domingo, 9 de maio de 2010

O escândalo não é contra a pedofilia. É contra a Igreja



O Estado de S. Paulo, dia 03 de Maio p.p.

Setores da mídia definiram os abusos com uma expressão claramente equivocada: “pedofilia epidêmica”. Poucos jornais fizeram o que deveriam ter feito: a análise objetiva do fatos. O exame sereno, tecnicamente responsável, mostraria, acima de qualquer possibilidade de dúvida, que o número de delitos ocorridos é muitíssimo menor entre padres católicos do que em qualquer outra comunidade. Em artigo recente, o conhecido sociólogo italiano Massimo Introvigne mostrou que, num período de várias décadas, apenas 100 sacerdotes foram denunciados e condenados na Itália, enquanto 6 mil professores de educação física sofriam condenação pelo mesmo delito. Na Alemanha, desde 1995, existiram 210 mil denúncias de abusos. Dessas 210 mil, 300 estavam ligadas ao clero, menos de 0,2%. Por que só nos ocupamos das 300 denúncias contra a Igreja? E as outras 209 mil denúncias? Trata-se, como já afirmei, de um escândalo seletivo.






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