"Está na missão da Igreja opor-se a toda forma de erro ou de mal, e não só à que for de efeitos muito duráveis. Pactuar com a Revolução é fomentar as paixões desordenadas de que ela nasce. Não é assim, nem calando-se sobre a verdade e o erro, que se guia o povo para o bem. É preciso contar com o auxílio divino e afirmar animosamente a verdade."

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quarta-feira, 29 de setembro de 2010

EXPANSÃO DO APOSTOLADO DO SAGRADO CORAÇÃO NO BRASIL



Em agosto, na cidade de Franca, interior de São Paulo, inspirados por voluntarios da AASCJ, começou a ser divulgada a devoção ao Sagrado Coração de Jesus, juntamente com a Missa Tradicional Católica em Latim. Esta conquistasó foi possivel graças ao trabalho voluntários de vraias pessoas em Franca e em São Paulo. em especial, mencionamos a importante participação do Sr. Marcos Sulivan.



Em setembro, Prof. Dr. José Jivaldo Lima - Coordenador do Voluntariado da AASCJ-GO - começa o trabalho de divulgação da Devoção do Sagrado Coração de Jesus no Estado de Goiás.



O insigne professor, começa o apostolado, com a Santa Missa sendo oferecida em todas as intenções dos participantes das campanhas da AASCJ. O pólo inicial do apostolado esta situado na belíssima cidade de Goiás Velho, estado de Goiás, reconhecida como Patrimônio Histórico e Cultural Mundial por sua arquitetura barroca peculiar e por suas tradições culturais.
Já há grupos para a reza do Santo Rosário, MISSA EM LATIM NO RITO ROMANO DE SÃO. PIO V, todo fim de semana.
O grupo de voluntários está coordenando missas solenes à Santa Terezinha, ao Sagrado Coração, São José e N. Sa. de Fátima.
NESTE SÁBADO dia 02/10/10, Prof. Jivaldo convida para assistir a Santa Missa que será celebrada às 19:00Hs, na AV. 1º. DE MAIO, Nº. 5477, QD. 12, LT. 06 - JD. VILA BOA - GOIÁS
No momento, o contato poderá ser feito por E-mail
prof.jiva@yahoo.com.br

Para o futuro, estaremos divulgando o número telefônico.

Prof. Cláudio Antônio Arantes Pompeu - Coordenador Nacional do Voluntariado AASCJ

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

A devoção ao Sagrado Coração de Jesus



Plinio Corrêa de Oliveira

Os senhores sabem que a devoção ao Sagrado Coração de Jesus encontra-se na raiz de todos os movimentos contra-revolucionários maiores ou menores, mais conhecidos ou menos, que eclodiram a partir do momento em que Santa Margarida Maria recebeu essa revelação no século XVII. Ela recebeu a incumbência de, em nome do Sagrado Coração de Jesus, [pedir] ao rei Luís XIV, que consagrasse a França ao Sagrado Coração e que pusesse nas armas da França o Coração de Jesus.
Ela prometia ao rei que desde que ele se resolvesse [a] atacar os inimigos da Igreja, o Coração de Jesus o ampararia, conduziria seu reinado a uma grande glória etc., etc. [cfr. Marguerite-Marie Alacoque, Vie et oeuvres, Saint Paul, Paris-Fribourg, 1990, t. II, pp. 335-337, 343-344, 435-436]. O Sagrado Coração de Jesus estava esperando de Luiz XIV é que ele mudasse a orientação que tinha e se pusesse à testa da Contra-Revolução. Uma vez que fizesse isso, haveria para ele um reinado de glória e haveria para a França um verdadeiro apogeu, mas um apogeu católico. É evidente que nesse caso, a devoção ao Sagrado Coração se teria estendido pelo mundo inteiro, teria havido, na França, clima para as pregações de São Luiz Grignion de Montfort e para que também se generalizassem pelo mundo inteiro — São Luiz Grignion também viveu no tempo de Luiz XIV — e teria se conseguido evitar a Revolução Francesa. Mediante esse pedido feito ao rei, a Revolução, na forma que tinha ao tempo de Santa Margarida Maria, teria estancado; a forma péssima que tomou depois e que foi a Revolução Francesa, teria sido prevenida.
Portanto, essa devoção, logo no seu primeiro movimento, em sua primeira indicação da parte do Sagrado Coração, tem um sentido nitidamente contra-revolucionário.
O professor Furquim, estudando detidamente isso, chama a atenção para [o fato de] que os vários movimentos contra-revolucionários [que] se esboçaram nos séculos XVIII e XIX tinham ligação com o Sagrado Coração de Jesus. Os senhores sabem que os "chouans" também levaram o Sagrado Coração no distintivo, e que essa devoção tem sido, invariavelmente, preconizada pelos bons, tem inspirado os bons e tem sido para eles uma causa de alento, enquanto tem sido detestada pelos maus.

O que dizem os maus contra a devoção ao Sagrado Coração de Jesus? Primeiro uma coisa que pensam ser um argumento decisivo: "por que adorar o Coração de Jesus? Não poderíamos fazer uma linda devoção às Sagradas mãos de Jesus? Aos Sagrados olhos de Jesus? Então, decompomos blasfemamente Jesus e vamos fazer uma adoração a cada parte do corpo. Então, fazemos uma adoração às orelhas, que ouvem todas as súplicas do homem, à boca, que falou, às mãos que abençoaram (não dizem que também fustigaram...). Então, não vale a pena fazer essa devoção".
"Depois, dizem eles, é uma devoção sentimental. O coração é o emblema do sentimento para o sentimentalismo. Portanto é uma devoção sentimental, sem conteúdo teológico e não deve ser admitida".
Na realidade, a Santa Sé, várias vezes, por meio de documentos pontifícios solenes, substanciosos, magníficos, recomendou essa devoção [cfr. Por exemplo, a encíclica "Inscrutabile divinae Sapientiae" do Papa Pio VI, em 1775]; cobriu de indulgências a devoção das primeiras sextas-feiras, ligadas à devoção ao Sagrado Coração de Jesus, porque é a comunhão feita em reparação às ofensas que o Sagrado Coração de Jesus recebe. Ela cumulou de indulgências as confrarias e arquiconfrarias que Ela mesma instituiu em favor da devoção do Sagrado Coração de Jesus. Ela aprovou e estimulou a construção de igrejas, altares e imagens em louvor do Sagrado Coração.
Quanto ao mistério da Igreja, essa devoção é, tem sido aprovada de modo superabundante e tem tudo para merecer nossa confiança. De outro lado, esse argumento de que não se pode ter uma devoção a cada parte do sacratíssimo corpo de Nosso Senhor, não tem sentido nenhum. De fato, privadamente falando, podemos adorar a Nosso Senhor em suas mãos santíssimas, podemos e devemos adorá-Lo em seus olhos infinitamente expressivos, significativos, régios, doutorais e salvadores. Pensar que com um só olhar Nosso Senhor regenerou São Pedro, e adorar Nosso Senhor inclusive em seus olhos divinos, evidentemente é uma coisa que se pode fazer.
Apenas a Igreja, que tem muito o senso do ridículo, e que compreende que o ridículo fica a um passo do sublime, compreende que os espíritos vulgares teriam facilidade em pôr sarcasmo contra uma coisa que assim desmembrada realmente choca um pouco a sensibilidade humana, mas que nada tem de contrário ao raciocínio e que até muito adequadamente pode fazer-se. Por exemplo, conta-se de pedras da via sacra - sobretudo de uma - no caminho de Nosso Senhor, que teria a marca de seus pés divinos. Ao adorar seus pés divinos enquanto palmilharam a terra para ensinar, enquanto encheram-se do pó dos caminhos para ensinar e salvar, para combater o mal, adorar esses pés enquanto serviram para carregar a cruz, enquanto se encheram de sangue para nossa Redenção, enquanto suportaram os cravos da Paixão, é perfeitamente verdadeiro, legítimo, necessário.
E até um lindo modo de adorarmos a Nosso Senhor Jesus Cristo é nos unirmos às disposições e meditações de Nossa Senhora, na ocasião em que Nosso Senhor foi descido da cruz, quando Ela teve seu corpo sacratíssimo no colo, exangue. Ela contemplou cada parte desse corpo machucado com uma dor, com uma profundidade de conceitos, de amor, de veneração, de respeito, de carinho. Ela considerou cada uma dessas partes, adorou, com certeza, cada uma dessas partes em sua significação e sua função específica; mediu a ofensa feita à divindade no ter flagelado aquela parte e com isso - afinal de contas - Ela praticou essa devoção.
Portanto, é apenas uma questão de conveniência, uma questão de senso das aparências, senso das proporções, se ousasse exprimir-se assim, que leva a Igreja a não promover a adoração de cada uma das partes do corpo de Nosso Senhor.

O que é, propriamente, a devoção ao Sagrado Coração? É a devoção ao órgão de Nosso Senhor, que é o Coração. Mas na Escritura, o coração não tem o significado sentimental que tomou no fim do século XVIII, mais ou menos, e certamente no século XIX. Não exprime o sentimento. Quando diz a Escritura: “A ti disse o meu coração: eu te procurei”, o coração aí é a vontade humana, é o propósito humano, é propriamente, a santidade humana. Aí quando Nosso Senhor diz isso, diz: "na minha vontade santíssima, Eu quero". O Evangelho diz: “Nossa Senhora guardou todas as coisas em seu coração e as meditava”. Os senhores percebem que não é o coração sentimental, mas a vontade dEla, a alma dEla que guardava aquelas coisas e pensava sobre elas. O coração é a vontade da pessoa, o seu elemento dinâmico que considera e pondera as coisas. O Sagrado Coração de Jesus é a consideração disso em Nosso Senhor, simbolizado pelo coração, porque todos os movimentos da vontade do homem podem ter no coração uma repercussão. Nesse sentido, então, é o órgão adequado para exprimir isso. E é nesse sentido, então, que se adora o Santíssimo Coração de Jesus.
Por correlação, por conexão, existe a devoção imensamente significativa, do Imaculado Coração de Maria. O Imaculado Coração de Maria é um escrínio dentro do qual encontramos o Sacratíssimo Coração de Jesus .
A essa devoção Nosso Senhor prometeu um caudal de graças. Comentei o ano passado as promessas do Coração de Jesus a quem fizer as nove primeiras sextas-feiras. A mais marcante delas, talvez, é que as almas que fizerem as nove sextas-feiras não morrerão sem terem a graça especial de se arrependerem antes. Não quer dizer que elas certamente irão para o Céu. Quer dizer que terão uma grande graça antes de morrer; não quer dizer que vão perceber que vão morrer, mas no momento relacionado com a morte, elas terão uma grande graça, tão grande que todas as esperanças se podem ter de sua salvação.
Os senhores compreendem quanto empenho há na Igreja em que essa devoção seja conhecida, seja apreciada, seja medida com a razão, porque devoção sentimental não tem sentido. Devoção varonil é a que procura conhecer a razão de ser da coisa e ama a coisa pela sua razão de ser; assim é que um homem e uma mulher forte do Evangelho pensam a respeito das coisas de piedade. Então, pensar nisso, querer isso, dirigirmos nossa alma ao Coração de Jesus como fonte de graças calculadas para a época de Revolução, calculada para as épocas difíceis que deveriam vir e pedir que o Coração de Jesus, regenerador pelo sangue e pela água que dEle saiu, nos lave. Isto é propriamente a oração magnífica que nas sextas-feiras e, sobretudo, na primeira sexta-feira do mês, e na Sexta-feira da Paixão se deve considerar.
Assim, termino insistindo nesse ponto. Já falei que aquele centurião que perfurou com uma lança o Coração de Jesus, ao praticar esse ato de violência contra esse verdadeiro sacrário que era o Coração Sagrado de Jesus, da água e do sangue que saíram do flanco de Nosso Senhor, uma parte jorrou em seus olhos, e ele imediatamente se curou e recuperou a vista. Para nós isto é altamente eloqüente.
Quer dizer que quem tem devoção ao Sagrado Coração de Jesus pode pedir uma graça igual, não para a vista física, da qual, graças a Deus, nenhum de nós carece, mas para a vista mental, se queremos ter senso católico, se queremos ter senso da Revolução e da Contra-Revolução, se queremos ter a percepção de como a Revolução e a Contra-Revolução trabalham em torno de nós, se queremos ter senso para distinguir em nós o que é Revolução e Contra-Revolução, se queremos ter conhecimento de nossos defeitos, se queremos ter conhecimento das almas dos outros para fazer bem aos outros, se queremos ter um bom discernimento para os estudos, se queremos ter distâncias psíquicas para termos equilíbrio mental e nervoso e para nos curarmos — o quanto possível — de molezas de toda ordem, podemos e devemos recorrer ao Sagrado Coração de Jesus que, com uma graça jorrada dEle — como a água que curou o centurião — possa eliminar a cegueira de nossas almas, porque somos cheios de cegueiras de todos os graus e ordens.
Peçamos ao Sagrado Coração de Jesus, por intermédio do Coração Imaculado de Maria — porque só assim, por intermédio de Nossa Senhora é que se obtém dEle as graças que nos curem dessa múltipla cegueira —, e teremos feito um esplêndido pedido e estaremos a caminho de conseguir uma magnífica graça.

domingo, 22 de agosto de 2010

Beatificação de John Henry Newman deve acontecer no mês de setembro de 2010.




“se olhasse um espelho e não visse meu rosto, provaria o mesmo tipo de sentimento que, efetivamente, se apodera de mim cada vez que examino este mundo frenético e não vejo o reflexo do seu Criador’”
Cardeal John Henry Newman, a glória da Inglaterra e de toda a Igreja, será beatificado em setembro.
Na cerimônia de sua beatificação, várias comunidades anglicanas, devem pedir a volta à verdadeira Igreja de Jesus Cristo.

domingo, 8 de agosto de 2010

COLETA DE ASSINATURAS NA IGREJA NOSSA SENHORA APARECIDA - IPIRANGA - SP

Neste domingo, dia 08 de Agosto, voluntarios da Associação do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus, fizem coleta de assinaturas para a mudança do nome da Praça Salvador Allende, para Praça Sagrado Coração de Jesus.












sábado, 7 de agosto de 2010

RITUAL ROMANO DA MISSA COMEÇA A SER CELEBRADO EM FRANCA - SP.



Dom Pedro Luiz Stringhini - Bispo de Franca







A partir de agosto de 2010, começa a ser celebrada em Franca - SP, o mais belo Rito Católico. Trata-se do Ritual Romano restaurado pelo Papa santo Pio V em 1570 baseado nas mais antigas e veneráveis fontes litúrgicas Ocidentais. Neste rito a doutrina Católica é apresentada em sua mais pura expressão através de orações e rituais, e, permite por parte do sacerdote e dos fiéis honrar e glorificar a Deus, a expiação dos pecados e o agradecimento a Deus pelas graças que Ele concedeu ao mundo. Tudo isto de maneira elevada e iniquivoca.
A missa come a ser celebrada em Franca graças ao apoio de V.Ex.ª Rev.ma
Dom Pedro Luiz Stringhini, ao sr. Marcos Sulivan, à comunidade de fiéis da cidade de Franca e ao apoio dado pelo Sr. Prof. Cláudio A. A. Pompeu, Coordenador do Nacional da Associação do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus.
Sugerimos aos moradores de Franca e a todos que estejam de passagem por lá, que assistam a Missa no Ritual Tridentino.


O Tremendo Valor da Santa Missa


Na hora da morte, as Santas Missas que tiverdes ouvido devotamente serão vossa maior consolação.

Deus vos perdoa todos os pecados veniais que estais determinados a evitar. Ele vos perdoa todos os vossos pecados desconhecidos que jamais confessáreis. O poder de Satanás sobre vós é diminuído.

Cada Missa irá convosco ao Julgamento e implorará por perdão para vós.

Por cada Missa tendes diminuída a punição temporal devida a vossos pecados, mais ou menos, de acordo com vosso fervor.

Assistindo devotamente à Santa Missa, rendeis a maior homenagem possível à Sagrada Humanidade de Nosso Senhor.

Através do Santo Sacrifício, Nosso Senhor Jesus Cristo repara por muitas de vossas negligências e omissões.

Ouvindo piedosamente a Santa Missa, ofereceis às Almas do Purgatório o maior alívio possível.

Uma Santa Missa ouvida durante vossa vida será de maior benefício a vós do que muitas ouvidas por vós após vossa morte.

Através da Santa Missa, sois preservados de muitos perigos e infortúnios, que de outra forma cairiam sobre vós. Vós encurtais vosso Purgatório a cada Missa.

Durante a Santa Missa, vós ajoelhais entre uma multidão de santos Anjos, que estão presentes ao Adorável Sacrifício com reverente temor.

Pela Santa Missa sois abençoados em vossos bens e empreendimentos temporais.

Quando ouvis a Santa Missa devotamente, oferecendo-a ao Deus Todo-Poderoso em honra de qualquer Santo ou Anjo em particular, agradecendo a Deus pelos favores dispensados nele, etc., etc., vós conseguis para aquele Santo ou Anjo um novo grau de honra, alegria e felicidade, e dirigis seu amor e proteção especiais para vós.

Toda vez que assistis a Santa Missa, entre outras intenções, deveis oferecê-la em honra do Santo do dia.
São Leonardo de Porto Maurício
Imprimatur + Michael Augustine
Archbishop of New York, Jan 2, 1890.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Praça Salvador Allende não!!!

A campanha de coleta de assinaturas para a mudança de nome da Praça Salvador Allende (ditador, comunista e suicida), para Praça Sagrado Coração de Jesus (Salvador do Mundo), continua durante todo o mês de julho, com apoio da população de São Paulo.


















quinta-feira, 29 de julho de 2010

FÓRUM - As ameaças do Programa Nacional dos Direitos Humanos–3 continuam!





O prof. Cláudio Antônio Arantes Pompeu, coordenador Nacional do Voluntariado da AASCJ, convida você a participar do Fórum
As ameaças do Programa Nacional dos Direitos Humanos–3 continuam!


Em 22 de dezembro de 2009, por decreto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva pôs em vigor o Plano Nacional de Direitos Humanos-3 (PNDH-3), texto agressivo, totalitário e coletivista, que traumatizou a Nação.
O diploma legal, saudado com entusiasmo pelas esquerdas, não teve condições políticas de sustentação.
Quase cinco meses depois, premido pelo clamor da inconformidade popular e por conveniências eleitorais, o governo finalmente alterou em pontos fundamentais o PNDH-3. Foi verdade ou show? Você precisa saber para ficar atualizado.
O que pensar deste programa da coligação governista, que procura enfiar o Brasil nos moldes de sua utopia de destruição?
_ O governo, ao ajustar pontos do programa que traumatizaram a Nação, ferindo-a em seus sentimentos de religião, nacionalidade e autonomia pessoal, recuou como foi noticiado por certa imprensa? Ou fez retirada momentânea sem abandono a objetivos programáticos irrenunciáveis para revolucionários, hoje no governo, obcecados por seus ideais de demolição?
Estas e outras perguntas de enorme atualidade serão respondidas por especialistas na matéria, com grande experiência da vida pública brasileira.

Local

Dia 26 de agosto de 2010
Local: GOLDEN TULIP – Paulista Plaza
Endereço: Alameda Santos, 85 – Jardins – São Paulo
Maiores informações nos endereços

www.pelalegitimadefesa.org.br ou

http://painel.pndh3.blogspot.com


Prof. Ives Gandra da Silva Martins
As inconstitucionalidades no PNDH-3.



Príncipe D. Bertrand de Orleans e Bragança
A corrosão do direito de propriedade no PNDH-3.
Reforma agrária, quilombolas, questão indígena.


Deputado Federal Jairo Paes de Lira
O PNDH no Congresso Nacional.
Aborto, “casamento homossexual” e desarmamento.


Dr. Paulo Uebel, Diretor executivo do Instituto Millenium
Aspectos econômicos do PNDH-3
– A prosperidade e o desenvolvimento humano



19:30 hs Recepção e welcome coffee
20:00 hs Início do forum
22:00 hs Considerações finais e Encerramento

domingo, 11 de julho de 2010

PRAÇA SALVADOR ALLENDE NÃO!!!!

ATUAÇÃO DO VOLUNTARIADO PARA A MUNDANÇA DE NOME DA PRAÇA SALVADOR ALLENDE EM SÃO PAULO, PARA PRAÇA SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS.


Durante todo o mês de junho, o grupo de voluntarios da AASCJ, e o coordenador nacional do voluntariado, Prof. Cláudio,realizaram campanha de rua, para coleta de assinaturas que deverão ser entregues na Câmara dos Vereadores, para a mudança de nome da praça Salvador Allende, para praça Sagrado Coração de Jesus.
A campanha vai continuar durante todo o mês de Julho.




Prof. Cláudio A. A. Pompeu na praça Salvador Allende, em frente da imagem do Sagrado Coração de Jesus.






Coleta de Assinaturas em São Paulo.

domingo, 30 de maio de 2010

Será que esse é o homem que queremos como exemplo a ser seguido? Um ateu, ditador, suicida?


Allende no centro armado e com capacete.

QUEM FOI SALVADOR ALLENDE


Michel Ramiro
Voluntário da AASCJ – São Paulo

Salvador Allende foi presidente do Chile de 1970 a 1973.

Antes de suicidar-se, transformou-se no flagelo de seu povo e preparava hipocritamente um terrível banho de sangue.

Ateu, comunista - nas eleições de 4 de setembro de 1970 - obteve apenas 36% dos votos, com uma escassa vantagem de 1,6% sobre o segundo candidato, Jorge Alessandri.

Como se pode ver, não tinha obtido o apoio da maioria dos votantes chilenos.

A Constituição Chilena dispunha que, em casos como esse, cabia ao Congresso Nacional escolher o Presidente da República, entre os candidatos mais votados.

A Unidade Popular — conjunto de partidos esquerdistas pró-Allende — fez uma enorme pressão sobre o Congresso e contando com o silêncio do Episcopado nacional, acabou vencendo a parada e Allende foi escolhido como supremo mandatário do país.

Já nos primeiros meses de governo, desenvolveu uma série de intimidações violentas contra a liberdade de imprensa. A intenção de implantar uma ditadura comunista no Chile era evidente.

Diante de constantes arbitrariedades, a autoridade do governo allendista foi impugnada pela Suprema Corte de Justiça Chilena em ofício publico de 26 de maio de 1973 e, depois, pela “Controladoría General de La República” em 2 de julho, ocasionando a sua deposição.

Isso se deu por ação das Forças Armadas, uma vez que o presidente não quis cumprir as determinações da Justiça.

Allende suicidou-se em Santiago do Chile, em 11 de setembro de 1973.
Esse é o homem escolhido para ser homenageado, dando seu nome a uma praça localizada na Avenida Presidente Tancredo Neves, no bairro do Ipiranga em São Paulo.

Chama a atenção, entretanto que nessa mesma praça há uma imagem – extremamente acolhedora - do Sagrado Coração de Jesus.

É chocante observar o contraste entre o nome dado à Praça e a presença sobrenatural, benévola e acolhedora da imagem dAquele que é para nós – “o caminho, a verdade e a vida”.

Assim, a Associação Apostolado do Sagrado Coração de Jesus – através de seu departamento de voluntários – está promovendo uma campanha de coleta de assinaturas junto aos moradores da região para encaminhá-la às autoridades municipais, propondo a troca do nome da praça para – Praça do Sagrado Coração de Jesus - prestando assim uma verdadeira homenagem ao nosso Divino Redentor.

Nada mais salutar, justamente neste momento em que as forças do ateísmo promovem uma enorme campanha para tirar os símbolos religiosos dos locais públicos, num claro esforço de banir o nome de Deus da vida pública.

Isto não é uma questão secundária, como pode parecer à primeira vista. Pelo contrário é uma questão primordial, pois se trata de escolher entre os valores Sagrados e Eternos e os pseudo valores da ideologia materialista e atéia.

Apelamos aos corações de todos os verdadeiros católicos para se unirem a nós nessa luta em prol da causa de Nosso Senhor Jesus Cristo.


"Ai dos que perseguem a religião." (Jacinta de Fátima).




sábado, 22 de maio de 2010

VOLUNTARIADO DA AASCJ ESCLARECE SOBRE O PNDH-3


S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança e
o Coordenador Nacional do Voluntariado do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus -
Prof. Cláudio Antônio Arantes Pompeu.




No dia 20 de maio de 2010, o Voluntariado do Sagrado Coração de Jesus, promoveu no auditório da Livraria Paulinas na Rua Domingos de Moraes, 660, São Paulo , uma conferência para estudantes sobre o PHDH3.
A conferência foi proferida por S.A.I.R. Dom Bertrand de Orleans e Bragança, trineto de D. Pedro I.




O PNDH-3 é um programa extenso e abrangente , um instrumento de conquista do poder e de um violento sistema socialista no Brasil. De onde resultaria uma coletivização sem precedentes, com a destruição da livre iniciativa e do direito de propriedade no campo e na cidade.


terça-feira, 18 de maio de 2010

Só uma coisa importa: a vontade de Jesus

Exemplo de Cristo, dar à vida o fundamento indestrutível e o quadro infrangível da vontade de Deus e de ser beneplácito. Como Nosso Senhor, jamais agir contra ou fora desta vontade: como Ele, tudo fazer e tudo sofrer em conformidade com esta vontade. Pouco importa se daí vamos estar aqui ou ali, fazer isto ou aquilo.

O essencial, a única coisa necessária, é estar lá, onde Deus quer que estejamos, e fazer o que Deus que façamos. Tudo mais é acidental, vão, perigoso, senão mau. Poder dizer com Jesus a cada instante: Faço sempre o que lhe agrada (São João 8,29), a todo momento estar pronto a dizer: imito a Jesus Cristo: que alegria de coração! Que segurança de perfeição!

Extraído do livro: O sagrado Coração de Jesus – Reinaldo F. Mota Jr.

domingo, 16 de maio de 2010

sábado, 15 de maio de 2010

O QUE OS JORNAIS NÃO DIZEM






AIDS
É interessante que não sai nos jornais que 25% das instituições que cuidam de portadores de HIV são da Igreja, que Uganda inspirada na ideologia católica de abstinência reduziu o número de contaminação de AIDS de 30% para 5%... Essa é a Igreja do Senhor que é infalível em fé e moral

PEDOFILIA
A porcentagem de sacerdotes envolvidos em escândalos é de 0,2%, restando 98,2"% de sacerdotes que honram a batina, renunciam a si mesmos para servir a Cristo. O problema é que há uma verdadeira perseguição contra a Igreja, porque o que dá IBOPE, audiência é o que é anticatólico, o que discorda e vai contra a Igreja

quinta-feira, 13 de maio de 2010

13 de maio – Dia de Nossa Senhora de Fátima



No dia 13 de maio de 1917, aconteceu a primeira aparição de Nossa Senhora a três pastorinhos na cidade portuguesa de Fátima.

Lúcia, Francisco e Jacinta estavam brincando num lugar chamado Cova da Iria. De repente, observaram dois clarões como de relâmpagos, e em seguida viram, sobre a copa de uma pequena árvore chamada azinheira, uma Senhora de beleza incomparável.

Era uma Senhora vestida de branco, mais brilhante que o sol, irradiando luz mais clara e intensa que um copo de cristal cheio de água cristalina, atravessado pelos raios do sol mais ardente.

Sua face, indescritivelmente bela, não era nem alegre e nem triste, mas séria, com ar de suave censura. As mãos juntas, como a rezar, apoiadas no peito, e voltadas para cima. Da sua mão direita pendia um Rosário. As vestes pareciam feitas somente de luz. A túnica e o manto eram brancos com bordas douradas, que cobria a cabeça da Virgem Maria e lhe descia até os pés.

Lúcia jamais conseguiu descrever perfeitamente os traços dessa fisionomia tão brilhante. Com voz maternal e suave, Nossa Senhora tranqüiliza as três crianças, dizendo:

Nossa Senhora: “Não tenhais medo. Eu não vos farei mal.”

E Lúcia pergunta:

Lúcia: “Donde é Vossemecê?”

Nossa Senhora: “Sou do Céu!”

Lúcia: “E que é que vossemecê me quer?

Nossa Senhora: “Vim para pedir que venhais aqui seis meses seguidos, sempre no dia 13, a esta mesma hora. Depois vos direi quem sou e o que quero. Em seguida, voltarei aqui ainda uma sétima vez.”

Lúcia: “E eu também vou para o Céu?”

Nossa Senhora: “Sim, vais.”

Lúcia: “E a Jacinta?”

Nossa Senhora: “Também”

Lúcia: “E o Francisco?”

Nossa Senhora: “Também. Mas tem que rezar muitos terços”.

Nossa Senhora: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?”

Lúcia: “Sim, queremos”

Nossa Senhora: “Tereis muito que sofrer, mas a graça de Deus será o vosso conforto”.

Ao pronunciar estas últimas palavras, Nossa Senhora abriu as mãos, e delas saía uma intensa luz.

Os pastorinhos sentiram um impulso que os fez cair de joelhos, e rezaram em silêncio a oração que o Anjo havia lhes ensinado:

As três crianças: “Ó Santíssima Trindade, eu Vos adoro. Meu Deus, meu Deus, eu Vos amo no Santíssimo Sacramento.”

Passados uns momentos, Nossa Senhora acrescentou:

Nossa Senhora: “Rezem o Terço todos os dias, para alcançarem a paz para o mundo, e o fim da guerra.”

Em seguida, cercada de luz, começou a elevar-se serenamente, até desaparecer.


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Beatificação de devota do Sagrado Coração de Jesus





Na zona rural do município de Rio Pomba, em Minas Gerais, viveu uma senhora que dedicou sua vida ao Sagrado Coração de Jesus. Seu nome era Florípedes Dornela, carinhosamente chamada de Lola.




Aos 21 anos de idade um trágico acidente doméstico a deixou impossibilitada, mas viveu até os 86 anos, apesar das circunstâncias adversas.

Desenganada pelos médicos, passou toda sua vida após o acidente em seu leito, entretanto, Lola resolveu dedicar sua vida à sua maior devoção: o Sagrado Coração de Jesus.

Passou a viver de oração. Não comia nem ingeria líquidos, alimentando-se somente de sua fé. Lola sempre pedia ao Sagrado Coração de Jesus pelas pessoas que recorriam a elas, mesmo quando não podia recebê-las.

Pregava a confiança à Grande Promessa feita pelo Sagrado Coração de Jesus à Santa Margarida.

Após sua morte, Dom Luciano, em missa celebrada na Cidade de Rio Pomba, declarou aberto o Processo de Beatificação de LOLA.

Assim nasceu, viveu e morreu a mais dedicada serva do Sagrado Coração de Jesus. Humilde, dedicada e obediente. Tendo um lugar garantido ao lado de Nosso Senhor.




Oração pela beatificação

Deus Pai, que revelastes as maravilhas do Reino aos pequeninos, nós vos agradecemos pelos tesouros de virtude e Sabedoria que em vida concedestes a Vossa filha Florípedes Dornelas de Jesus, LOLA.

Nós Vós pedimos, pela força do Vosso Espírito, exaltai sua humildade elevando Vossa fiel serva à honra dos altares.

Concedei-nos a graça da oração e total confiança no Sagrado Coração de Vosso Filho, e na proteção materna de Maria, para que um maior número de pessoas possa tê-la como intercessora e modelo de vida cristã. Amém.


Michel Ramiro
Voluntário AASCJ

terça-feira, 11 de maio de 2010

Esclarecimento a respeito das seitas evangélicas





COORDENADOR NACIONAL DO VOLUNTÁRIADO DA AASCJ, OFERECE A VOCÊ GRATUITAMENTE ESSE FOLHETO QUE TEM A DOUTRINA BÍBLICA A RESPEITO DE NOSSA SENHORA, CONFISSÃO, PURGATÓRIO, INDULGÊNCIAS E O PAPADO E A VERDADEIRA DEVOÇÃO A NOSSO SENHOR JESUS CRISTO.




ESCREVA PARA O E-MAIL: michelramiro@yahoo.com.br
MANDE UMA MENSAGEM SOLICITANDO O LIVRETO (COMO SEU NOME E ENDEREÇO COMPLETO) E AUTORIZANDO A AASCJ A ENVIAR MATERIAL PROMOCIONAL.

domingo, 9 de maio de 2010

Voluntário faz mês de divulgação da Devoção do SCJ na USP




No mês de março pp. o Sr. Italo Sydney Galdino fez intensa divulgação da devoção do Sagrado Coração de Jesus e Santa Terezinha na maior Universidade da América Latina a USP.
A intenção foi muito bem recebida pelo Sr. Michel Ramiro - Coordenador do voluntariado do SCJ - São Paulo.
A necessididade de levar Cristo em quem "estão escondidos todos os tesouros da sabedoria e da ciência" (Colossenses. 2:3), é de vital impôrtancia para a restauração de nossas elites intelectuais, hoje, tão influênciadas pelo materialismo e pelo ateísmo.





NAS ARCADAS DA FACULDADE DE DIREITO - USP - SP




NA FFLCH - CIDADE UNIVERSTÁRIA - SÃO PAULO







e”.

A POSIÇÃO DA IGREJA SOBRE OS CASOS DE "PEDOFILIA".





ESTA FICANDO CADA VEZ MAIS EVIDENTE QUE, O ATUAL ESTRONDO PUBLICITÁRIO A RESPEITO DE UMA SUPOSTA "EPIDEMIA" DE CASOS DE PEDOFILIA NA IGREJA, NÃO PASSAM DE UMA TENTATIVA, INDECENTE DE MANCHAR A IMAGEM DE S.S. O PAPA BENTO XVI, DE QUESTIONAR O CELIBATO E MAIS, DE DESACREDITAR O CATOLICISMO, ÚNICA ENTIDADE EM TODO MUNDO, QUE LUTA CONTRA A VERGONHA DO ABORTO E DA EUTANÁSIA, QUE PREGA A SANTIDADE DO CASAMENTO, A NECESSIDADE DE DEUS EM NOSSAS VIDAS, ENFIM, A ÚNICA ENTIDADE INTERNACIONAL E MILENAR, A COMBATER OS MALES DO MUNDO.
NÃO ENCONTRAREMOS, NUNCA, NA HISTÓRIA DA IGREJA, NENHUMA MANIFESTAÇÃO FAVORÁVEL ÀS ABERRAÇÕES QUE O SÉCULO XXI VEM ASSISTINDO. AQUELES QUE PRATICAM ESSES ATOS VERGONHOSOS E DEPLORÁVEI, NÃO VIVEM DE ACORDO COM O ESPÍRITO DA IGREJA, MAS DE ACORDO COM O ESPÍRITO DO MUNDO.

PROF. CLÁUDIO ANTÔNIO ARANTES POMPEU - COORDENADOR NACIONAL DO VALUNTARIADO DA AASCJ

Padre Paulo Ricardo de Azevedo Júnior fala sobre os escândalos de "pedofilia"

"


http://www.padrepauloricardo.org/site/




e”.




O escândalo não é contra a pedofilia. É contra a Igreja



O Estado de S. Paulo, dia 03 de Maio p.p.

Setores da mídia definiram os abusos com uma expressão claramente equivocada: “pedofilia epidêmica”. Poucos jornais fizeram o que deveriam ter feito: a análise objetiva do fatos. O exame sereno, tecnicamente responsável, mostraria, acima de qualquer possibilidade de dúvida, que o número de delitos ocorridos é muitíssimo menor entre padres católicos do que em qualquer outra comunidade. Em artigo recente, o conhecido sociólogo italiano Massimo Introvigne mostrou que, num período de várias décadas, apenas 100 sacerdotes foram denunciados e condenados na Itália, enquanto 6 mil professores de educação física sofriam condenação pelo mesmo delito. Na Alemanha, desde 1995, existiram 210 mil denúncias de abusos. Dessas 210 mil, 300 estavam ligadas ao clero, menos de 0,2%. Por que só nos ocupamos das 300 denúncias contra a Igreja? E as outras 209 mil denúncias? Trata-se, como já afirmei, de um escândalo seletivo.






Padres pedófilos: um pânico moral - por Massimo Introvigne




Por que se volta a falar de padres pedófilos, com acusações que se referem à Alemanha, a pessoas próximas ao Papa e agora até mesmo ao próprio Papa?
Será que a sociologia tem algo a dizer a respeito ou deve deixar o caminho livre para os jornalistas? Creio que a sociologia tem muito a dizer, e que não deve ficar quieta por medo de desagradar este ou aquele. A discussão atual sobre padres pedófilos – considerada do ponto de vista sociológico – representa um exemplo típico de “pânico moral”. O conceito nasceu nos anos 1970 para explicar como alguns problemas são objeto de uma “hiperconstrução social”.
Mais precisamente, os pânicos morais foram definidos como problemas socialmente construídos, caracterizados por uma amplificação sistemática dos dados reais, seja na exposição midiática, seja na discussão política. Duas outras características foram mencionadas como típicas dos pânicos morais. Em primeiro lugar, problemas sociais que existem há décadas são reconstruídos na narrativa midiática e política como “novos”, ou como objeto de um suposto e dramático crescimento recente. Em segundo lugar, a sua incidência é exagerada por estatísticas folclóricas que, mesmo não confirmadas por estudos acadêmicos, são repetidas pelos meios de comunicação e podem suscitar campanhas midiáticas persistentes. Philip Jenkins assinalou o papel dos “empreendedores
morais” – cujas agendas nem sempre são declaradas – na criação e gestão dos pânicos. Os pânicos morais não fazem bem a ninguém.
Eles distorcem a percepção dos problemas e comprometem a eficácia das medidas que deveriam resolvê-los. Uma análise errada não pode produzir senão uma intervenção errada.
Que fique claro: os pânicos morais têm na sua origem circunstâncias objetivas e perigos reais. Não inventam a existência de um problema, mas exageram suas dimensões estatísticas.
Numa série de valiosos estudos, o mesmo Jenkins mostrou como a questão dos padres pedófilos talvez seja o exemplo mais típico de um pânico moral. Estão presentes de fato os dois elementos característicos: um dado real na origem, e uma exageração desse dado por obra de ambíguos “empreendedores morais”.
Primeiro, o dado real na origem: existem padres pedófilos. Alguns casos são ao mesmo tempo desconcertantes e repugnantes, foram objeto de condenações definitivas e os próprios acusados nunca se disseram inocentes. Estes casos – nos EUA, na Irlanda, na Austrália – explicam as severas palavras do Papa e o
seu pedido de perdão às vítimas. Mesmo se os casos fossem apenas dois – e, infelizmente, são muitos – isto já seria demais.
Mas já que pedir perdão – apesar de nobre e oportuno – não basta, sendo necessário evitar que os casos se repitam, não é indiferente saber se os casos são dois, duzentos ou vinte mil. E
tampouco é irrelevante saber se o número de casos entre sacerdotes e religiosos católicos é mais ou menos numeroso do que entre outras categorias de pessoas.
Os sociólogos freqüentemente são acusados de trabalhar sobre números frios, esquecendo que por trás de cada número há um caso humano. Mas os números, embora não sejam suficientes, são necessários. São o pressuposto de toda análise adequada.
Para entender como de um dado tragicamente real se passou a um pânico moral é necessário saber quantos são os padres pedófilos. Os dados mais amplos foram coletados nos EUA, onde, em 2004, a Conferência Episcopal encomendou um estudo independente ao John Jay College of Criminal Justice da City University of New York, que não é uma universidade católica e é unanimemente reconhecida como a mais autorizada instituição acadêmica dos EUA em matéria de criminologia. Esse estudo nos diz que de 1950 a 2002, num universo de 109.000, 4.392 sacerdotes americanos foram acusados de ter relações sexuais
com menores. Desses, pouco mais de uma centena foram condenados por tribunais civis. O baixo número de condenações por parte do Estado deriva de diversos fatores. Em alguns casos as verdadeiras ou supostas vítimas denunciaram sacerdotes já mortos, ou foram consumados os prazos de prescrição. Em outros, à acusação e à condenação canônicas não corresponde nenhuma violação a qualquer lei civil: é o caso, por exemplo, em diversos Estados americanos, do sacerdote que tinha uma relação consensual com uma – ou mesmo um – menor com mais de 16 anos. Mas também aconteceram muitos casos clamorosos de sacerdotes inocentes acusados. Esses casos foram multiplicados nos anos 1990, quando alguns escritórios de advocacia perceberam que poderiam obter transações milionárias com base em meras suspeitas. Os apelos à “tolerância zero” são justificados, mas também não deveria haver qualquer tolerância com quem calunia sacerdotes inocentes.
Acrescento que em relação aos EUA as cifras não se alterariam de forma significativa se somássemos o período 2002-2010, pois o estudo feito pelo John Jay College já observava o “declínio claríssimo” dos casos no ano 2000. Os novos inquéritos são poucos, e as condenações pouquíssimas, graças a medidas
rigorosas introduzidas seja pelos bispos americanos, seja pela Santa Sé.
O estudo do John Jay College nos diz que quatro por cento dos sacerdotes americanos são pedófilos? De modo algum. Segundo aquela pesquisa, 78,2% das acusações se referiam a menores que haviam superado a puberdade. Manter relação sexual com uma menina de 17 anos não é certamente “una bella cosa”,
muito menos para um padre: mas não se trata de pedofilia.
Portanto, ao longo de cinqüenta e dois anos, os sacerdotes acusados de pedofilia nos EUA são 958, dezoito por ano. As condenações foram 54, pouco mais de uma por ano.
O número de condenações penais de sacerdotes e religiosos em outros países é parecido, embora em nenhum país se disponha de um estudo completo como aquele feito pelo John Jay College.
Cita-se freqüentemente uma série de relatórios governamentais na Irlanda que definem como “endêmica” a presença de abusos nas escolas e nos orfanatos (masculinos) administrados por algumas dioceses e ordens religiosas, e não há dúvida de que casos muito graves de abusos sexuais de menores nesse país realmente aconteceram. O exame sistemático desses relatórios mostra, ademais, como muitas acusações se referem ao uso de meios de correção excessivos ou violentos.
O assim chamado Relatório Ryan de 2009 – que usa uma linguagem muito dura em relação à Igreja Católica – reporta, no período que investiga, a partir de um universo de 25.000 alunos de escolas, reformatórios e orfanatos, 253 acusações de abusos sexuais de meninos e 128 de meninas, nem todos atribuídos a sacerdotes, religiosos ou religiosas, de diversa natureza e gravidade, raramente referidos a menores impúberes e que, ainda mais raramente, levaram a condenações.
As polêmicas dessas últimas semanas sobre a Alemanha e a Áustria exibem uma característica típica dos pânicos morais: apresentam-se como “novos” fatos que aconteceram há muitos anos ou são – em alguns casos há mais de 30 anos – já conhecidos em parte. O fato de se noticiarem na primeira página dos jornais – com uma particular insistência no que toca à área geográfica da Bavária, de onde vem o Papa – ocorrências dos anos 1980, como se houvessem ocorrido ontem; e de se suscitarem polêmicas violentas, com um ataque concêntrico que anuncia todo dia, em estilo escandaloso, novas “descobertas”, mostra bem como o pânico moral é promovido por “empreendedores morais” de forma organizada e sistemática. O caso que – como alguns jornais publicaram – “envolve o Papa” é um exemplo de manual escolar: refere-se a um episódio de abusos na Arquidiocese de Munique, da qual era arcebispo o atual Pontífice, que remonta a 1980. O caso veio à tona em 1985 e foi julgado por um tribunal alemão em 1986; no julgamento ficou provado, entre outras coisas, que a decisão de acolher na arquidiocese o sacerdote em questão não foi tomada pelo cardeal Ratzinger e não era sequer do seu conhecimento, o que não admira numa grande diocese com uma burocracia complexa. Por que um jornal alemão decide exumar esse caso e publicá-lo na primeira página vinte e quatro anos depois da sentença, isto, sim, deveria ser a verdadeira questão.
Uma pergunta desagradável (...), mas importante, é se ser um padre católico é uma condição que comporta um risco de se tornar pedófilo ou de abusar sexualmente de menores (como se viu, as duas coisas não coincidem, pois quem abusa de uma menina de dezesseis anos não é um pedófilo) mais elevado em relação ao resto da população. Responder a essa pergunta é fundamental para
descobrir as causas do fenômeno e assim preveni-lo. Segundo os estudos de Jenkins, se se compara a Igreja Católica dos EUA às principais denominações protestantes se descobre que a presença de pedófilos é – dependendo das denominações – de duas a dez vezes mais alta entre os pastores protestantes do que entre padres católicos. A questão é relevante porque mostra que o problema não é o celibato: a maior parte dos pastores protestantes é casada.
No mesmo período em que uma centena de sacerdotes americanos era condenada por abuso sexual de menores, o número de professores de educação física e técnicos de equipes esportivas juvenis – também esses em sua maioria casados – julgados culpados do mesmo delito pelos tribunais americanos atingia os seis mil. Os exemplos poderiam continuar, não só nos EUA. E, sobretudo, segundo os relatórios periódicos do governo americano, cerca de dois terços das doenças sexuais de menores não são transmitidas por estranhos ou professores – incluindo padres e pastores protestantes – mas por familiares: padrastos, tios, primos, irmãos e infelizmente também pais. Dados semelhantes existem em muitos outros países.
Embora seja pouco politicamente correto dizer isto, há um dado que é muito significativo: mais de oitenta por cento dos pedófilos são homossexuais, machos que abusam de outros machos. E – para citar ainda uma vez Jenkins – mais de noventa por cento dos sacerdotes católicos condenados por abuso sexual de menores e pedofilia são homossexuais. Se na Igreja Católica houve de fato um problema, este não foi o celibato, mas uma certa tolerância em relação ao homossexualismo nos seminários, particularmente nos anos 1970, quando foi ordenada a grande maioria de sacerdotes posteriormente condenados pelos abusos. É um problema que Bento XVI está corrigindo vigorosamente. O retorno à moral, à disciplina ascética, à meditação sobre a verdadeira, a grande natureza do sacerdócio são o antídoto definitivo contra as tragédias reais da pedofilia. Também para isso deve servir o Ano Sacerdotal.
Quanto a 2006 – quando a BBC colocou no ar o lixo-documentário do parlamentar irlandês e ativista homossexual Colm O’Gorman – e 2007 – quando [Michele] Santoro veiculou a versão italiana em Annozero [programa televisivo da RAI] – não há, na verdade, muito de novo, exceto a crescente severidade e vigilância da Igreja. Os casos dolorosos de que se fala nestas últimas semanas nem sempre são inventados, mas aconteceram há mais de vinte ou trinta anos.
Ou, talvez, exista algo de novo. Por que exumar em 2010 casos velhos ou muito freqüentemente já conhecidos, ao ritmo de um por dia, atacando cada vez mais diretamente o Papa – um ataque, ademais, paradoxal, se se considera a grande severidade do cardeal Ratzinger, primeiro, e de Bento XVI, depois, em relação a esse tema? Os “empreendedores morais” que organizam o pânico têm uma agenda que se revela sempre mais claramente, e que nada tem a ver com a efetiva proteção das crianças. A leitura de certos artigos nos mostra como – às vésperas de decisões políticas, judiciais e também eleitorais, por toda Europa e no mundo, sobre temas como a utilização da pílula RU486, a eutanásia, o reconhecimento das uniões homossexuais, em que a voz da Igreja e do Papa se ergue, quase isolada, na defesa da vida e da família – lobbies muito poderosos tentam desqualificar preventivamente essa voz com a acusação mais infamante e, hoje, infelizmente, também mais fácil: a de favorecer ou tolerar a pedofilia.
Estes lobbies mais ou menos maçônicos manifestam o poder sinistro da tecnocracia, evocado pelo próprio Bento XVI na encíclica Caritas in Veritate e a denúncia de João Paulo II, na mensagem da Jornada Mundial da Paz de 1985 (de 8.12.1984), a propósito das “intenções ocultas” – ao lado de outras “abertamente propagandeadas” – “voltadas a subjugar todos os povos a regimes nos quais Deus não importa”.
De fato, esta é uma hora de trevas, que traz à mente a profecia de um grande pensador católico do século XIX, Emiliano Avogadro della Motta (1798-1865), segundo o qual às ruínas deixadas pela ideologia laicista se seguiria uma autêntica “demonolatria” que se manifestaria particularmente no ataque à
família e à verdadeira noção do matrimônio. Restabelecer a verdade sociológica sobre pânicos morais em tema de padres e pedofilia por si só não resolve os problemas e não paralisa o lobby, mas pode constituir ao menos uma pequena e devida homenagem à grandeza de um Pontífice e de uma Igreja feridos e caluniados por não se resignarem a calar sobre a vida e a família.

Massimo Introvigne é sociólogo italiano. O texto original está no site do CESNUR - Centro Studi sulle NuoveReligioni (http://www.cesnur.org/2010/mi_preti_pedofili.html).
Traduzido por Miguel Nagib.


sábado, 8 de maio de 2010

EM DEFESA DO SANTO PADRE



Convoque seus amigos católicos e ajude a divulgar esta mobilização em defesa do Papa.

Ubi Petrus, ibi et Ecclesia
Preito filial de solidariedade a Sua Santidade Bento XVI
A Sua Santidade Bento XVI
Cidade do Vaticano
Beatíssimo Padre,
Nós, abaixo-assinados, católicos brasileiros, de joelhos diante de vossa Sagrada Pessoa, vimos apresentar a Vossa Santidade nossa profunda e sincera solidariedade diante das vis calúnias e torpes ataques de que tem sido vítima nestas últimas semanas.
Com uma hipocrisia que tem poucos antecedentes na História, os mesmos intelectuais, líderes políticos e órgãos de imprensa e televisão que destroem sistematicamente a inocência das nossas crianças e adolescentes — pela difusão incessante da pornografia e a promoção de uma cultura na qual “é proibido proibir” — hoje rasgam as vestes diante do abuso sexual de crianças praticado por um certo número de sacerdotes e religiosos indignos. Pior ainda: tais correntes ditas “avançadas” ousam culpar por esses abusos ignóbeis a própria Igreja, a qual, pela sua incessante pregação da moral evangélica, não somente ergueu o mundo pagão do lodaçal de uma corrupção moral desbragada, mas, ao longo de vinte séculos, foi o baluarte da virtude da pureza!

Que autoridade intelectual e moral têm tais agressores para exigirem a abolição do celibato eclesiástico — eles que glorificam a promiscuidade sexual desde a mais tenra idade; eles que distribuem preservativos a crianças, incitando-as a praticarem o “sexo seguro”; que corrompem almas inocentes com suas “aulas de educação sexual” pautadas por uma visão hedonista e dissoluta da sexualidade; e que promovem as relações homossexuais, a ponto de desejarem abaixar a idade legal de consentimento para as mesmas?
Os abusos sexuais cometidos por sacerdotes e religiosos não são, por acaso, em sua imensa maioria, casos de homossexualidade com adolescentes, ou seja, precisamente atos que esses mesmos intelectuais, líderes políticos e órgãos de imprensa favorecem? Eles que agora atacam a Igreja e a vossa Sagrada Pessoa?
Santo Padre, os brasileiros somos um povo intuitivo, que sabe ler no fundo dos corações: não nos deixamos iludir pelas falácias do crescente estrondo publicitário que, na pessoa do Papa, procura, na verdade, derrubar o estandarte que ele empunha; ou seja, a bandeira imaculada dos ensinamentos morais d’Aquele que é, para a humanidade inteira, “o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Os promotores dessa ofensiva publicitária querem evitar que nossos contemporâneos, desiludidos das falaciosas promessas de felicidade atéia dos arautos da “modernidade”, prestem ouvidos ao ensinamento tradicional da Igreja, incluindo vossas oportunas denúncias da “ditadura do relativismo” que, em nome da idolatria do homem, visa eliminar qualquer freio à liberdade, legalizando o aborto e a eutanásia, favorecendo as relações pré-matrimoniais, o divórcio e o pseudo-casamento homossexual.
Os fomentadores dos ataques contra Vossa Santidade desejam, na realidade, silenciar vossa voz, porque ela se ergue para defender as raízes cristãs da civilização ocidental e para pleitear o direito da Igreja Católica de intervir no debate público a respeito das grandes questões culturais e sociais contemporâneas, à luz do Evangelho. O que contraria os planos daqueles que, em nome do laicismo de Estado, querem até eliminar dos lugares públicos o mais sagrado símbolo religioso — o crucifixo, que nos recorda o padecimento e a morte de nosso Divino Redentor.
Os disseminadores das falsas acusações de que Vossa Santidade teria acobertado — em Munique ou na Cúria romana — os que praticaram abusos contra crianças são, paradoxalmente, aqueles mesmos que se indignaram com vossa Instrução de 2005 proibindo o acesso aos seminários de candidatos com arraigada tendência homossexual, ou seja, os candidatos que têm maior probabilidade estatística de vir a abusar sexualmente de adolescentes ou de meninos.
Promotores da atual campanha de calúnias são também aqueles que não se conformam com o fato de que Vossa Santidade, quando ainda Cardeal-Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, denunciou o comunismo como “a vergonha de nosso tempo” e condenou a Teologia de Libertação de inspiração marxista, que grassava nos meios católicos, e em relação à qual, em data recente, Vossa Santidade reiterou sua posição contrária, no discurso aos Prelados dos Regionais Sul 3 e Sul 4 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, em visita ad limina apostolorum.
Santo Padre: nós, católicos brasileiros, sabemos ler, nas entrelinhas dos jornais, o significado mais profundo do debate em curso. E, fiéis aos ensinamentos perenes da Santa Igreja, aderimos de todo coração aos “valores não negociáveis” promovidos por Vossa Santidade, ou seja:
- a inviolabilidade da vida humana desde a concepção até à morte natural;
- a sacralidade da família fundada sobre o matrimônio indissolúvel entre um homem e uma mulher; e
- o direito dos pais de educar os filhos e inculcar-lhes os princípios morais e religiosos verdadeiros.
Ao manifestarmos nosso total repúdio à ignóbil campanha de calúnias contra vossa Sagrada Pessoa e ao expressar-Lhe nossa solidariedade, não somos movidos apenas pelo sentimento filial que anima os fiéis católicos ao ver o doce Vigário de Cristo na Terra atacado pelas hostes do mal. Sabemos bem que Ubi Petrus, ibi et Ecclesia (onde está Pedro, aí também está a Igreja). Por isso, queremos fazer ao mesmo tempo um ato de fé na Igreja Católica e, em particular, naqueles ensinamentos perenes de seu Magistério que a “ditadura do relativismo” deseja ver eliminados da nossa legislação e de nossas vidas.
Santidade, no meio da borrasca, os corações de milhões de brasileiros acompanhá-lo-ão em sua corajosa defesa dos direitos de Deus e dos “valores não negociáveis”, com suas preces, com seu fervor filial e com a energia que lhes vem do sacramento da Confirmação que os transformou em autênticos soldados de Cristo.
Bem sabemos, Santidade, e é com dor que o dizemos, que neste momento em que a Igreja deveria enfrentar firme e coesa a tempestade que se anuncia, ela se vê entretanto enfraquecida em seu elemento humano pela ação de correntes que nela se esgueiraram, e que levaram às impressionantes lamentações de Vosso Predecessor Paulo VI quando disse que “a fumaça de satanás” havia penetrado no Templo de Deus, referindo-se ainda a um misterioso processo de “autodemolição” em curso, após o último Concílio.
Mas tal situação, longe de produzir desânimo, torna ainda mais cogente que cerrem fileiras em torno da Cátedra de Pedro aqueles que desejam de toda alma permanecer fiéis aos ensinamentos evangélicos. Entre estes humildemente nos incluímos, seguindo o exemplo do grande e saudoso lider católico brasileiro do século XX, o Prof. Plinio Corrêa de Oliveira.
Dentro de algumas semanas, por ocasião do décimo aniversário da beatificação de Jacinta, e no ano em que se comemora o centenário do seu nascimento, Vossa Santidade pisará o solo de nossa Mãe Patria, o querido Portugal, onde Nossa Senhora falou em português aos três pastorinhos de Fátima.
Lembraremos, então, a visão profética que a mesma Jacinta teve no último período de sua curta existência e que tanto a fez sofrer:
“Eu vi o Santo Padre numa casa muito grande, de joelhos diante de uma mesa, com as mãos no rosto a chorar; fora da casa estava muita gente e uns atiravam-lhe pedras, outros rogavam-lhe pragas e diziam-lhe muitas palavras feias. Coitadinho do Santo Padre, temos que pedir muito por ele!”
Estará chegando essa hora? A pergunta se põe e, por isso, com os mesmos sentimentos de Jacinta, pedimos à pequena vidente e a Nossa Senhora de Fátima para que intercedam junto a Nosso Senhor Jesus Cristo e obtenham para Vossa Santidade assinaladas graças de discernimento e fortaleza, com as quais possa dirigir a Barca de Pedro com mão segura, em meio ao “tsunami” publicitário, mediante o qual pretendem afundá-La. Esforço vão, porque sabemos que, no final, conforme a promessa indefectível de Nosso Senhor, “portae inferi non praevalebunt” (as portas do inferno não prevalecerão contra ela).
Dirigindo a Deus e a Nossa Senhora de Fátima essa prece do mais fundo do coração, depositamos aos pés de Vossa Santidade nossas mais respeitosas e filiais homenagens.
Assine este abaixo-assinado
acesse: http://www.ipco.org.br/home/




Entrevista com o Coordenador Nacional do Voluntariado da AASCJ






Nessa semana Santa, o grupo do voluntariado da AASCJ, obteve uma entrevista com o Professor Cláudio Antônio Arantes Pompeu, Coordenador Nacional do Voluntariado da Associação do Apostolado do Sagrado Coração de Jesus a respeito da importância do trabalho Voluntário.
1) Professor, como é o seu dia a dia?
R: Muito bom dia a vocês , que estão aqui nesse sábado santo, trabalhando para trazer um pouco mais de dignidade às celebrações da Semana Santa, principalmente porque, percebemos que em especial nesse ano de 2010, os programas de Tv, os Jornais e revistas, tem se dedicado especialmente a desconstruir a visão verdadeira e tradicional da Páscoa de Nosso Senhor Jesus Cristo, colocando uma serie de duvidas a respeito da traição de Judas, da Validade dos textos do Evangelho, e atacando a Igreja e o Santo Padre com base nos erros de pessoas irresponsáveis e criminosas, que em nada seguem os preceitos da Santa Igreja. Vocês, ao contrário, estão aqui, nesse “feriado prolongado”, tentando levar às pessoas, um pouco mais do trabalho da AASCJ, que divulga o Verdadeiro Jesus Cristo ao Brasil todo.
Mas, vamos à pergunta: eu tenho 41 anos, sou professor de Filosofia, com atuação no ensino médio, na rede pública estadual e particular e ensino superior. No momento estou cursando mais uma faculdade, para melhorar cada vez mais minha experiência profissional, pois, tudo que fazemos deve ser bem feito, para agradar a Deus e ser útil ao próximo. Além disso, dedico boa parte do meu tempo ao Apostolado do Sagrado Coração de Jesus.

2) Como o senhor conheceu a AASCJ?
R:Conheci pela internet. Depois comecei a acompanhar o Site e foi quando conheci mais de perto a Devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Fiquei realmente impressionado, e tive vontade de divulgar essa maravilha para todos em meu ambiente familiar, no trabalho e entre amigos.
Fiz uma visita à Associação, ali na Rua Joaquim Távora, 1.501 e me ofereci para ajudar no que eu pudesse. E estou até hoje.

3) Foi o senhor então que criou o voluntariado da AASCJ?

R: Não, não. O voluntariado da AASCJ é uma aspiração da associação e foi criado por um grupo de pessoas que decidiram arregaçar as mangas e fazer um pouco mais. Eu sou apenas uma dessas pessoas.

4) O senhor pode explicar um poço sobre o que é o Voluntariado?
O voluntario, como o próprio no já diz, é a pessoa que se oferece para fazer algo. Mas, a sua atuação tem muito mais valor do simplesmente fazer. O Voluntário é um ator social, um agente de transformação, que presta serviços a sociedade. Ele dedica parte do seu tempo livre à diversas formas de atividades não remuneradas, que podem ser organizadas ou não, para atender às necessidades do próximo ou a um ideal nobre e elevado de cunho religioso, cívico ou cultural. Do ponto de vista religioso, a atividade voluntaria desinteressada contribui para o aperfeiçoamento pessoal e para a salvação eterna. Do ponto de vista cívico o voluntariado contribui para o bem estar social, além de ser para o cidadão um espaço para a participação direta na vida da comunidade, uma vez que, como estamos vendo, o Estado vem cada dia mais agindo de maneira ideológica e garantindo cada vez menos o bem estar social e que os partidos políticos vem igualmente agindo cada vez mais contra os anseios legítimos da sociedade - com praticas que vão contra todo o sistema produtivo do pais e em especial no setor agrícola leis, que enfraquecem o direito de propriedade, além de colocar em pauta monstruosidades como a eutanásia, o aborto, etc – perdendo assim a legitimidade perante a população. Assim o voluntariado, em seu aspecto cívico se torna um importante instrumento de transformação social.

5) Então o voluntariado é muito importante para a sociedade?
R: Sim. Para a sociedade, mas também para o indivíduo. Primeiramente devemos observar que o voluntariado é uma atividade aberta a todos. Para o individuo, é uma atividade muito rica e positiva, uma vez que traz consigo sentimentos de prazer em ser útil, o desejo de ajudar de motivação.
Ser voluntario não é uma obrigação, e isso é importante, não é um ato motivado pelo remorso, pelo sentimento de culpa, pela ambição pessoal. É uma experiência gratificante, alegre, prazerosa, espontânea. Está muito longe de ser, como na atividade profissional, uma atividade fria, calculada, estressante.
É uma atividade que não vê conflitos entre as classes sociais nem entre as pessoas. Dela participam ricos e pobres, idosos, jovens, portadores de deficiência, Ninguém é desprezado.
Além disso, o voluntario pode agir de diversos modos, quer individualmente ou em grupo. Pode Reunir seus amigos, familiares, vizinhos, amigos de trabalho. Pode englobar até instituições como a Igreja, clubes, escolas, empresas etc. Cada um pode ser voluntario a seu jeito e na medida de suas possibilidade, com aqui que sabe fazer de melhor, com o tempo livre, com uma atividade na internet, em um encontro com amigos. O importante é que cada compromisso assumido tem que ser cumprido.
É por assim dizer, uma filosofia plenamente de acordo com o ideal democrático pois supõe que o direito de associação e de participação e uma sociedade responsável, capaz de agir por si mesma, e que não espera tudo do Estado, mas que por outro lado, pelo mesmo direito de se associar e de participar, é mais eficiente para cobrar do governo aquilo que só ele pode fazer.
Está claro?

6) E qual a importância do voluntariado do Sagrado coração de Jesus?

R: Acredito que são de duas ordens. Primeiramente a Espiritual, e depois a social. Esses dois aspectos se envolvem numa única realidade que é a o ponto em que chegou a nossa cultura.
A devoção ao Sagrado coração de Jesus, como o próprio nome já diz, é baseada na figura do maior homem/Deus que já pisou esta terra. Não é possível falar em Nosso Senhor Jesus Cristo em poucos termos. Vamos dizer apenas que, em Nosso Senhor Jesus Cristo, podemos encontrar todos os valores necessários para a restauração do indivíduo e da sociedade.
Mas, agora mesmo,hoje, nesse momento, pela televisão, pelo radio pela internet, a todo instante, ouvimos falar de tantas e tantas tragédias, vários atentados contra a criança e o adolescente, drogas, a pedofilia, a pornografia, a violência, as modas imorais e extravagante, e tantos outros acontecimentos. Por outro lado, vemos que cada vez mais se ataca a pessoa de Jesus Cristo.
Em 19 de Maio de 2006 ocorreu o lançamento mundial do filme “O Código da Vinci”, baseado no livro homônimo que ficou amplamente conhecido por ser uma das obras literárias mais blasfemas de toda a História. Um livro que ofende Nosso Senhor, Nossa Senhora e toda a Igreja Católica. Um livro que jamais poderia ter sido publicado, e muito menos transformado em filme. Em 19 de Fevereiro de 2010, podemos ler na edição digital da Revista Veja (http://veja.abril.com.br) uma entrevista com o cantor mundialmente conhecido Elton John, que afirma Jesus Cristo foi um gay. Do lado jurídico a situação também é grave, a legislação da União Européia sobre o dito “casamento” homossexual vai impondo limites cada vez mais injustos à liberdade dos Cristãos para agir de acordo com suas crenças. De modo similar temos aqui no Brasil, s o PNH-3 que é um verdadeiro escândalo, que espalha a destruição da sociedade em todos os campos, e, no que diz respeito ao âmbito religioso, proíbe até a presença do Crucifixo nos tribunais e repartições públicas. Ou seja não se trata mais do Estado laico, se trata do Estado Anti-Cristão.
Sendo assim, nada mais importante hoje, do que oferecer o mundo e à sociedade esse antídoto contra tantos males. Por isso, vejo claramente a necessidade de oferecer todos, mas de modo especial, àqueles que serão o futuro do mundo, caminhos limpos e honestos para alcançarem esse futuro. E uma das melhores maneiras de proporcionar uma boa orientação para a sociedade e a nossos filhos é ensinar e praticar os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Abrir os olhos daqueles que foram seduzidos pelo ateísmo e pelo materialismo uma opção, e, desenvolver nos naqueles que ainda estão em processo de formação, desde a mais tenra idade, os valores, a dignidade, a pureza, a honestidade e o amor de Deus.
I – Honrar a Deus e amá-lo acima de todas as coisas;
II – Não usar o nome de Deus em vão;
III – Respeitar os dias Dedicados à Deus;
IV – Honrar pai e mãe;
V – Não matar;
VI – Manter a castidade, se afastar da pornografia;
VII – Não Roubar;
VIII – Não Mentir;
IX – Não desejar a mulher do próximo;
X – Não cobiçar as coisas alheias;
Esses todos são valores naturais e religiosos que podem ser aplicados a toda e qualquer pessoa, de qualquer idade,nacionalidade, classe social, religião e em qualquer época.
Você nunca perde por seguir os ensinamentos deixados por Nosso Senhor Jesus Cristo. Mesmo que alguém professe que é ateu , ela terá que concordar que a paz, a honestidade, o amor ao próximo, são valores perenes e incontestáveis.
7) O senhor gostaria de fazer alguma consideração final?
R: Sim, quero completar fazendo mais uma observação sobre o voluntariado e o Sagrado Coração de Jesus.
O voluntariado não é apenas uma forma de participação social, ele é uma opção ao modelo individualista de existência que vai deixando cada vez mais o Estado e a economia se tornarem os ídolos do homem do século XXI. O voluntariado faz um contraponto à simples defesa de interesses particularistas já que é um instrumento que engaja pessoas que não se preocupam apenas com seus direitos a receber, que querem agir para aprimorar e a cidadania. Pois bem, imagine isso feito tendo por base o Evangelho e a figura de Nosso Senhor Jesus Cristo!!!
Quero terminar desejando a todos uma santa e feliz páscoa porque o Senhor ressuscitou, Ele verdadeiramente ressuscitou. Ele é a luz que resplandece nas trevas, a verdadeira luz que ilumina a todo homem.